Portal do Amador: Simulados

1. O balizamento de interior de porto obedecerá a regras definidas e deverá ser utilizado pelo navegante como:

a) Uma separação de locais e zonas de tráfego dos canais

b) Via navegável

c) Orientação para uma navegação segura

d) Uma rota a ser seguida, obrigatoriamente, por qualquer embarcação

e) Apenas um auxílio nas manobras de socorro de embarcações, em águas restritas

O balizamento de interior de porto, seja ele, marítimo, fluvial ou lacustre obedecerá a regras definidas e deverá ser utilizado pelo navegante como orientação para uma navegação segura.

2. Quando um navegante vem se aproximando de uma bifurcação de canal e se depara com um balizamento de duas cores, e verifica que a maior profundidade está no canal de seu boreste, quais seriam as duas cores vistas pelo navegante?

a) Encarnada, com uma faixa horizontal amarela

b) Preta e encarnada

c) Verde, com uma faixa horizontal encardada

d) Encarnada, com uma faixa horizontal verde

e) Preta e amarela

A boia de Canal Preferencial a Boreste, apresenta-se na cor verde com uma faixa encarnada. Indica que o “canal preferencial está a boreste da boia”. Pode ser da forma cilíndrica, pilar ou charuto. Quando houver luz, à noite, a boia exibirá luz verde. Podemos dizer que é "uma boia de bombordo com preferencial a boreste".

3. Para atracar deve-se, em regra geral, manobrar da seguinte forma:

a) Aproximar-se do cais, num ângulode 90º, de modo a passar um cabo de proa, logo que possa, colocando o leme para o bordo do cais, para deslocar a popa para este

b) Aproximar-se do cais, num ângulode 35º, de modo a passar um cabo de proa, logo que possa, colocando o leme para o bordo do cais, para deslocar a popa para este

c) Aproximar-se do cais, num ângulode 90º, de modo a passar um cabo de proa logo que possa, colocando o leme para o bordo oposto ao do cais, para deslocar a popa para este

d) Aproximar-se do cais, num ângulo de 45º, de modo a passar um cabo de proa, logo que possa, colocando o leme para o bordo oposto ao do cais, para deslocar a popa para este

e) Aproximar-se do cais, em qualquer ângulo, desde que, sem seguimento, guinando-se a popa para o cais e passando-se o cabo de ré

Para atracar deve-se, em geral, aproximar do cais, num ângulo de 45º, de modo a passar um cabo de proa (lançante de proa) logo que possa, colocando o leme para o bordo oposto ao do cais, para deslocar a popa para este (passar um lançante de popa).

4. Hipotermia se dá:

a) Qualquer água

b) Somente em água fresca

c) Somente em água morna

d) Qualquer água que esfrie o suficiente para abaixar a temperatura do corpo a menos de 35º centígrados

e) Somente em água quente

A hipotermia se dá quando a temperatura do organismo cai para valores abaixo de 35ºC. Entre os navegantes isso acontece quando um indivíduo cai na água ou se expõe ao frio por muito tempo, podendo levar o indivíduo a morte.

5. O abandono por barlavento se justifica por ser onde as manchas de óleo terão menor extensão e:

a) O abatimento por efeito do vento tornará mais rápido o afastamento da embarcação

b) O pessoal ficará protegido do vento

c) A embarcação protegerá a descida do pessoal

d) O pessoal ficará protegido do vento, das ondas e das correntes marinhas

e) As balsas ficarão mais protegidas das ondas

O abandono por barlavento se justifica por ser onde as manchas de óleo terão menor extensão e o abatimento por efeito do vento tornará mais rápido o afastamento da embarcação. (Arte Naval)

6. De acordo com o Regulamento Internacional Para Evitar Abalroamentos no MAR (RIPEAM), em uma curva acentuada de um rio, quando não há visibilidade além da curva, há necessidade de ser(em) soado(s):

a) Dois apitos longos antes da curva

b) Quatro apitos longos antes da curva

c) Três apitos longos antes da curva

d) Um apito longo antes da curva

e) Cinco ou mais apitos longos antes da curva

Uma embarcação de propulsão mecânica com seguimento deve soar, em intervalo não superiores a 2 minutos, um apito longo antes da curva.

7. Num barco em movimento, o que pode ser improvisado para imobilizar uma perna fraturada?

a) As malaguetas do timão e a amarra

b) Uma adriça e boças

c) Um cadaste e tiras de pano

d) Algum pedaço de material rígido e tiras de pano

e) A porta do leme e uma espia

Chamamos de TALA o dispositivo utilizado para imobilizar ossos quebrados. Se não temos esse dispositivo, podemos imobilizar algum pedaço de material rígido como uma tábua e tiras de pano, papelão ou jornal grosso.

8. Qual dos pontos, dentre as alternativas abaixo propostas, NÃO é essencial para a escolha de um bom ancoradouro?

a) Não ter um declive muito grande

b) Ser próximo ao local de fundeio de outras embarcações semelhantes

c) Permitir o eventual giro da embarcação sem tocar outras embarcações fundeadas

d) Ser de boa tença (fundo)

e) Ser abrigado da correnteza, ventos e vagas

Um dos requisitos de um bom fundeadouro é apresentar fundo de boa tença. Chama-se FUNDEADOURO (ou ANCORADOURO), o lugar onde os barcos podem fundear com segurança. O barco seguro com uma âncora diz-se FUNDEADO, ou ancorado. SUSPENDER é içar a âncora, recolhendo a amarra, para o navio se mover ou navegar. TENÇA é a qualidade do fundo, para efeitos de segurar a âncora no fundo.

9. Não há obrigatoriedade em se cadastrar junto à Autoridade Marítima os motores de embarcações de até:

a) 100hp

b) 75hp

c) 120hp

d) 50hp

e) 150hp

Os motores com potência igual ou menor que 50 HP não estão obrigados a ser cadastrados junto à Autoridade Marítima. O campo específico do BADE e do BSADE destinado ao número do motor deverá ser preenchido com a seguinte expressão: “POTMAX 50HP”. (NORMAM-03/DPC)

10. Quando em mar ruim, para vencer as ondas grandes, deve-se acelerar e desacelerar o motor da seguinte forma:

a) Não acelerar na subida, somente na descida

b) Acelerar na subida e desacelerar antes da descida

c) Não acelerar nem na subida nem na descida

d) Quando subir na onda acelerar e continuar acelerando na descida

e) Manter a velocidade constante tanto na subida quando na descida da onda

Em mar ruim, para vencer as ondas grandes deve-se acelerar na subida e desacelerar na descida. Contudo, neste caso também se impõe a redução de velocidade, porque, à proporção que esta aumenta, aproxima-se da velocidade de propagação das ondas, podendo levar a embarcação a ficar por muito tempo em posições críticas, tais como apoiado sobre duas cristas de onda nas extremidades ou sobre uma crista a meio, quando o comprimento da onda for sensivelmente igual ao da embarcação. (Arte Naval)

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